quarta-feira, 6 de maio de 2009

Bom dia" A perereca







Eleição do cachorro mais feio do mundo
no Estados Unidos
A perereca do pote
cidao da baiana/06/05/2009

No cantar da siriema, o quachar dos sapos e das rãs, na lagoa do fundo do meu quintal
o mugido dos gados, o relinchar das tropas de cavalos e burros, tudo em roda da casa em
que moravamos na colonia do Pinheiro na fazenda dos Marchesi, Usina açucareira São
Vicente, a lagoa no amanhecer era totamente tomado por certa cerração, devido creio eu
em função da lagoa, tudo era meio despercebido, mas eu admirava tudo, sem ao menos
saber era lindo.
Num certo Agôsto, quando completei meus quartoze anos, fui contratado a trabalhar como
tratorista, de sol a sol, fui ver que a porca torcia o rabo, dei duro noite e dia no sacolejo do
trator, as vezes pensativo vinha na minha mente uma frase dita no meio dos colonos que
dizia 'AQUI O FILHO CHORA E A M,ÃE NÃO VÊ', minha querida mãe via sim, porque
ela tambem sempre deu duro na labuta, tanto que o ensino basico ela nos incentivou, e
sempre atenta com nossos passos.
De tanto rodar pelas terras da fazenda São Vicente, em cima de tratores, cheguei aos
Vinte e Sete anos, num mês de janeiro de Mil Novecentos e Setenta e dois lá estava eu
e minha esposa que fugiu da casa de seus pais com destino a São Paulo, onde fizemos a
nossa vida. deixando para traz a agua que bebiamos do pote

Aparecido de Souza
São Paulo- SP- Brasil BR

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