Conheça o beija-flor mirabilis, uma raridade da Amazônia peruana
Obs. sem fotos
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Com essa mistura de beija-flor com pavão, o Bom Dia Brasil se despede da região.
Nascentes brotando das alturas. Nos vales, rios nervosos descem a cordilheira. As águas correm em direção ao norte para alimentar a maior bacia fluvial do planeta. É como se fossem as veias do Rio Amazonas ainda jovem. Antes de se tornar um gigante, nessa região do Peru, ele recebeu outro nome: Maranhon.
Os agricultores desta região da Amazônia peruana convivem com uma raridade da fauna: o beija-flor mirabilis. O maravilhoso, como preferem chamar os especialistas em pássaros. Não é fácil encontrá-lo. É um animal exclusivo desta área. Ocupa uma faixa de 200 quilômetros de extensão, entre dois e três mil metros de altitude.
De acordo com os biólogos, atualmente não há mais do que 2 mil colibris mirabilis em toda a natureza. A população tem diminuído muito nos últimos anos. É que, embora seja uma espécie raríssima, é um animal muito perseguido pelos caçadores. O bichinho foi parar na lista dos mais ameaçados de extinção.
A caça é para comer o coração do mirabilis - onde, segundo uma lenda, há propriedades afrodisíacas.
O corpo tem cinco centímetros apenas. Mas medindo tudo, dá uns 15. É que este colibri tem duas espátulas curiosas na cauda. Os estudiosos dizem que são armas de proteção contra os predadores naturais.
As espátulas parecem borboletas, e as cobras, por exemplo, morrem de medo de borboletas. É um pássaro diferente de todos os outros, único no mundo inteiro.
Aparecidode Souza
São Paulo Brasil
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