terça-feira, 31 de março de 2009

Bom dia! ao cinema Brasileiro

GI

Nascido em São Paulo, em 1924, Ankito teve contato com o mundo circense desde a infância, já que seu pai e seu tio atuavam com palhaços. Aos sete anos, o ator estreou no picadeiro, fazendo acrobacias e, mais tarde, guiando no “globo da morte”.

Nos anos 1940, Ankito começou a se apresentar como acrobata no Cassino da Urca e, em seguida, ingressou no teatro. Em 1951, o ator chegou aos cinemas e em 1952, à televisão. Na tela grande, Ankito trabalhou em cerca de 30 filmes e chegou a substituir Oscarito, fazendo dupla com Grande Otelo em filmes como “Pistoleiro Bossa Nova” (1959) e “Um candango na Belacap” (1961).

Na televião, Ankito também trabalhou na séries "Carga pesada", "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes", "Sob nova direção" e "Engraçadinha, seus amores e seus pecados", além novela "Alma gêmea".Filmes
Beijo 2348/72
O Escorpião Escarlate
O Diabo na Cama
Brás Cubas
Bububu no Bobobó
O Pequeno Polegar Contra O Dragão Vermelho
Guerra é Guerra
Ladrão de Bagdá, O Magnífico
Um Sonho de Vampiros
Deu a Louca no Cangaço
As Cariocas
Os Três Cangaceiros
Um Candango na Belacap
Sai Dessa, Recruta
Vai Que é Mole
Pistoleiro Bossa Nova
Garota Enxuta
Quem Roubou Meu Samba?
É de Chuá
E o Bicho Não Deu
Pé na Tábua
Metido a Bacana
De Pernas Pro Ar
Boca de Ouro
Angu de Caroço




Pôster de É Fogo na Roupa, primeiro longa de Ankito
Aparecido de Souza
São Paulo Brasil

segunda-feira, 30 de março de 2009

Bom dia!Agua pura e Cristalina

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Enc:ÁGUA E ENVELHECIMENTO

Domingo, 29 de Março de 2009 18:30



Já bebeu água hoje?



ÁGUA E ENVELHECIMENTO


Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de
Medicina, lanço a pergunta:


"Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"


Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".


Outros apostam: "Mal de Alzheimer".
Respondo, novamente: "Não".


A cada negativa a turma espanta-se.
E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais
comuns:


diabetes descontrolado; infecção urinária; desidratação.


A família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos
ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é.
Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
Quando falta gente em casa para
lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser
grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial,
aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira" ), angina
(dor no peito), coma e até morte.
Insisto:


não é brincadeira.


Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na
adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%.


Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de
água. Isso faz parte do processo natural
de envelhecimento.


Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade
de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não
funcionam muito bem.
Explico:
nós temos sensores de água em várias partes do organismo.
São eles que verificam a adequação do nível.
Quando ele cai, aciona-se
automaticamente um "alarme". Pouca água significa
menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas
artérias e veias
. Por isso, o corpo "pede" água. A informação
é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes.
A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam
prejudicadas.
Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa
artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem
reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos
a falta de água em seu corpo.
Além disso, para a desidratação ser
grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou
exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente - e o verão sempre
vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos
últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e
pelo suor.
Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o
idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações
químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois
alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber
líquidos.
Bebam toda vez que houver uma oportunidade.
Por líquido
entenda-se : água, sucos, chás, água-de-coco, leite.
Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi,
laranja e tangerina, também funcionam.


O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.
Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é : para os familiares ofereçam constantemente
líquidos aos idosos.
Lembrem-lhes de que isso é vital.
Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando
líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora
do ar, atenção.
É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de
desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.


Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das
Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica
Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).


Seja Feliz !!!!
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domingo, 29 de março de 2009

Bom dia! O cotidiano






























Papa Bento 16 abençoa fiéis na praça São Pedro, no Vaticano, e destaca "sentimento sagrado" durante recente viagem à África




Hora do Planeta. Foto: AE

O mundo apaga a luz por uma hora

Quase todos os principais monumentos do planeta ficaram no escuro Fotos

Aparecido de Souza
aparecido207@yahoo.com.br

sábado, 28 de março de 2009

Bom dia! A musica Sertaneja "Carreirinho"

Pra tocar viola, só os anos. Num tem método, nem escola, nem professor. Nunca fui um bom violeiro, sempre segurei na voz mas só o tempo faz um violeiro (...) Àqueles que pretendem começar, se tiver talento, cantar bem e tiver muita vontade, comecem... Mas só se for por paixão. Quem quiser começar prá fazer sucesso ou ganhar dinheiro vai dar furo n'água. Além disso a coisa mais importante que tem que saber é escolher um bom repertório. Isso vale prá qualquer um que queira começar bem (...) Sou apaixonado pelo que faço. Nunca, nem uma vez pensei em desistir. Arranco minhas músicas do coração, do fundo do peito. Faço o que gosto. Num posso deixar disso. É minha vida. Gosto de compor. Ninguém aprecia mais do que eu as minhas músicas. O grande fã de Carreirinho é Carreirinho. Quando sento prá ouvir Carreirinho não atendo ninguém, nem telefone, nem nada..."

Palavras de Adalto Ezequiel, o Carreirinho, nascido na cidade de Bofete-SP (foto à esquerda) no dia 15/10/1921. Filho do Sr. João Batista e da Dona Domitilde Maria Pereira. João Batista plantava café, e tinha criação. Foram três filhos, um menino e duas meninas. "Seu" João Batista era vizinho de "Sô" João Tropeiro, excelente violeiro de quem Adalto ficava apreciando o pontear da viola.


Sendo neto de Alemães, seu nome seria Adauto Humziker; o escrivão, no entanto, "achou Humziker complicado demais" e acabou registrando o menino como Adauto Ezequiel. E, dos Alemães, Carreirinho só herdou os olhos azuis. De resto, ele era Bem Brasileiro!

Nunca "pegou duro" nas lidas da roça. Tendo sido o caçula, era "poupado". Mexia com o gado leiteiro, com amansação das potrancas e quando sobrava um tempinho, lá estava o Adauto com a Viola no colo, presente que lhe foi dado por seu pai, apesar de muita resistência inicial, já que Seu João achava que "Viola era coisa de vagabundo...".

Com 15 anos, mudou-se para Pardinho-SP onde foi pedreiro e "ajudou a construir a Igreja Matriz do lugar", como Carreinho sempre se orgulhou! Na foto à direita, a cidade de Pardinho-SP com vista da Igreja Matriz.


Já na escola, fazia seus versos e tocava a Viola. Em 1936, no último ano do Curso Primário, tocou pela primeira vez em público, apresentando a Moda de Viola (de sua autoria) "Minha Vida" em sua festa de formatura, pelo que foi bastante aplaudido.

Começou a se apresentar em festinhas e circos de Sorocaba-SP, cantando músicas de Raul Torres. E foi num circo em 1945 que formou a primeira dupla, Adalto e Ferraz, a qual durou um ano.

Em 1946, seguiu para a Capital Paulista onde formou uma segunda dupla com Piracicaba, adotando o nome de Botucatu, na dupla "Piracicaba e Botucatu". Ficaram juntos durante um ano.

Em seguida Adauto mudou o nome para Pinheiro e juntou-se ao Investigador de Polícia José Stramandiola, que passou a chamar-se Zé Pinhão, e formaram a nova dupla "Zé Pinhão e Pinheiro". Em junho de 1947, estrearam no programa "Sítio do Bicho de Pé", na Rádio Record de São Paulo.

Stramandiola, no entanto, sendo policial, não encontrava compatibilidade de horário entre o seu emprego e a Música. Acabou optando pela Polícia. E a dupla "Zé Pinhão e Pinheiro" se desfez naquele mesmo ano.

Em seguida, Adalto formou a nova dupla (e a primeira de grande sucesso) com Lúcio Rodrigues de Souza (nascido em 1923, em Santa Rita do Passa Quatro-SP e falecido em 21/05/1970).

Adalto Ezequiel na verdade havia se sentido "perdido", sem dupla. "... Um dia, era Domingo, eu estava ouvindo o "Chico Carretel" na Rádio Piratininga. Ouvi lá: Lúcio Rodrigues e Fortaleza. Escutei, prestei atenção e vi logo: tá aqui a minha segunda voz. Me arrumei e corri lá prá Piratininga, que ficava ali na Praça Patriarca. Quando cheguei, tinha um café em baixo e perguntei pelo tal Lúcio Rodrigues. Tinha acabado de sair. Me deram o endereço dele. Um prédio na Alameda Gretchen, em frente a garagem dos bondes. Fui lá. Ninguém conhecia Lúcio Rodrigues. Por sorte alguém lá no café tinha me contado como ele era. Mulato, magro, um metro e setenta, cabelo onduladinho... Já voltava, vindo embora, quando vi um moço indo em direção àquele prédio e que se parecia com aquela descrição. Aí falei comigo: "Vou gritar Lúcio, se ele olhar é porque é ele"... e gritei. Nos apresentamos, falei o que eu queria mas ele disse que num tinha interesse... Que tava bom com o Fortaleza... Dava um dinheirinho prá pagar o cigarro e o almoço. Ai, eu disse prá ele que comigo ele podia, no programa da Rádio Record, ganhar uns seiscentos por mês. Isso era mais ou menos uns três ou quatro salários da época. Ele num disse nada mas ficou com meu endereço. Na semana seguinte chegou em minha casa já trazendo "Canoeiro"..."

E a Rádio Record organizou um concurso para a escolha do nome da dupla. Foram dadas diversas sugestões, tais como "Tupi e Tupã", "Pardinho e Pardal" e "Minguinho e Mingote". Mas o nome escolhido pelo público, que havia votado por carta, foi "Zé Carreiro e Carreirinho" que passou a ser o nome da dupla formada por Lúcio Rodrigues de Souza e Adauto Ezequiel, respectivamente.

Aliás, ninguém melhor do que o próprio Carreirinho para nos dizer quem foi Zé Carreiro: "...na minha vida foi tudo (...) Eu não me destacaria no meio artístico se não fosse o Zé Carreiro. Eu reconheço isso. Fomos feitos um para o outro. Tínhamos duas vozes irmãs (...) Aquela segunda voz era suave, bonita, e se encaixou com a minha que foi uma beleza (...) Não nos dávamos muito bem, tínhamos alguns desentendimentos, mas profissionalmente, nos respeitávamos muito..."

O primeiro disco da Dupla "Zé Carreiro e Carreirinho" foi um "bolachão 78 RPM" gravado pela Continental (16.280), contendo, no Lado A, o Cururu "Canoeiro" (Zé Carreiro - Nicola Caporrino "Alocin") e, no Lado B, a Moda de Viola "Ferreirinha" (Carreirinho). Lúcio e Adalto, na verdade, já faziam sucesso ao vivo no Rádio com o Cururu "Canoeiro" (Zé Carreiro - Nicola Caporrino "Alocin") (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página) e os Irmãos Perez, já famosos com o nome de Tonico e Tinoco, haviam se interessado em gravar a respectiva composição.

Zé Carreiro e Carreirinho consentiram em ceder a Música, mediante a promessa do lançamento do seu primeiro Disco, que foi gravado em 05/07/1950 e lançado em Outubro do mesmo ano, com as duas composições já mencionadas; e o sucesso foi tão grande que a Continental assinou com a Dupla um contrato de três anos!

Algumas duplas que faziam sucesso na época: "Raul Torres e Florêncio", "Tonico e Tinoco", "Palmeira e Luizinho" e "Serrinha e Caboclinho", apenas para citar algumas.

Zé Carreiro e Carreirinho gravaram vários LPs e atuaram por dez anos na rádio Record com bastante audiência. No final da década de 50, no entanto, o parceiro Zé Carreiro teve que abandonar a carreira artística devido a problemas nas cordas vocais e também por um problema de surdez.


Clique aqui e ouça o Cururu "Pirangueiro" (Zé Carreiro) interpretado pela Dupla "Zé Carreiro e Carreirinho", numa gravação histórica do Disco 78 RPM - 16354 - Lado A - Gravadora Continental - Gravado em 11/12/1950 - Lançado em Março/1951 - do Acervo de José Ramos Tinhorão - num excelente Arquivo Musical pertencente ao IMS - Instituto Moreira Salles, excelente site que se preocupa com a Preservação de Inestimáveis Acervos Brasileiros em termos de Música, Fotografia, Artes Plásticas e Biblioteca, o qual convido o Apreciador a visitar!

Clique aqui e ouça a Moda de Viola "A Morte do Carreiro" (Zé Carreiro - Carreirinho) interpretada pela Dupla "Zé Carreiro e Carreirinho", numa gravação histórica do Disco 78 RPM - 16354 - Lado B - Gravadora Continental - Gravado em 11/12/1950 - Lançado em Março/1951 - do Acervo de José Ramos Tinhorão - num excelente Arquivo Musical pertencente ao IMS - Instituto Moreira Salles, excelente site que se preocupa com a Preservação de Inestimáveis Acervos Brasileiros em termos de Música, Fotografia, Artes Plásticas e Biblioteca, o qual convido o Apreciador a visitar!


Carreirinho conheceu, na época, em Araçatuba-SP um mulato mineiro, bom violeiro com belíssima voz grave que causava admiração geral. Carreirinho formou então a nova Dupla com José Dias Nunes, o Tião Carreiro, nome que foi sugerido por Teddy Vieira. Com 4 anos de duração, 10 discos 78 RPM e um LP lançados, a dupla "Tião Carreiro e Carreirinho" se desfez, já que Tião também "tinha luz própria" e procurou por "um parceiro que permitisse que seu peito aparecesse mais". E o "deus carrancudo" formou a inesquecível dupla com Antônio Henrique de Lima, o Pardinho (São Carlos-SP 14/08/1932 - Sorocaba-SP 01/06/2001).

Após ter vivido algum tempo em Maringá-PR, Carreirinho retornou a São Paulo-SP em 1968 e formou com sua esposa, também compositora, Iracema Soares Gama, a nova dupla "Zita Carreiro e Carreirinho", a qual durou 16 anos, com 12 LPs, dois compactos duplos e um compacto simples.

Em 1984, Carreirinho formou dupla com Zé Matão, com quem gravou cinco LPs em cinco anos de carreira.

E foi em 1991 que Carreirinho formou juntamente com Sebastião Gonçalo, nascido em Três Corações-MG, a dupla "Carreiro e Carreirinho", tendo gravado um LP e diversos CDs. Com o Carreiro, Carreirinho se manteve "na estrada" por mais de 14 anos, praticamente até seus últimos os dias de vida!


Mesmo com a idade avançada, tendo ultrapassado os 80 anos, Adauto Ezequiel continuava gostando do que fazia!! E seu mais recente parceiro, o Carreiro, é também um grande estudioso da obra da antiga Dupla "Zé Carreiro e Carreirinho"!!


Carreirinho também chegou a formar, como que "por brincadeira", uma Dupla com Sulino, a qual chegou a gravar um "CD Artesanal", tendo algumas das mais belas Composições de ambos os Autores, interpretadas pela Dupla "Sulino e Carreirinho".


Conforme já foi dito acima, as cidades de Bofete-SP e Pardinho-SP foram fundamentais na vida e na Obra Musical do Carreirinho, e são freqüentemente mencionadas nas letras de suas belíssimas Modas de Viola. Observa-se até uma certa "competição" entre as duas cidades e muita gente conta suas "estórias", com frases do tipo "...Carreirinho nasceu em Bofete-SP, mas foi em Pardinho-SP que aprendeu a tocar Viola...".

De acordo com o especial "A História da Música Caipira", mostrado no excelente programa Globo Rural que vai ao ar pela TV Globo, enquanto a cidade de Pardinho-SP planejava fazer um monumento, algo como que um "Túmulo Simbólico" (Cenotáfio) para o Ferreirinha (personagem fictício), já que a tragédia teria ocorrido "... No Campo do Espraiadinho / Era a 28 Km da Cidade de Pardinho...", Bofete-SP "saiu na frente" e construiu o monumento ao Carreirinho (foto à direita).

Lamentavelmente, porém, um ato de vandalismo destruiu a Estátua que homenageava o Carreirinho em sua Bofete natal, restando somente a Placa Metálica, onde podemos ler: "Nasci em Bofete, Na Costa da Serra, Até Aos 15 Anos, Vivi Nessa Terra. Adauto Ezequiel (Carreirinho). Começou a cantar com 06 anos de idade. Ganhou sua primeira Viola aos 10 anos. Aos 15 anos mudou-se para Pardinho. Até os dias de hoje são 1680 músicas gravadas. Esta é a homenagem de Bofete, através do Prefeito José Carlos Roder e da Vice-Prefeita Patrícia Jamila de S. Correa. A um Ilustre Filho de Bofete. Valorizando o que é nosso. Adm - 2001 - 2004."

Há a promessa da entrega da Estátua de Carreirinho restaurada. Esperamos que tal promessa seja cumprida e que o Monumento seja devidamente protegido. Quero incluir o mais breve possível a nova foto do monumento nessa página dedicada ao Carreirinho!

E, na foto abaixo, Ricardinho (à esquerda) e Ramiro Vióla (à direita), no dia 11/06/2005 na localidade de Bom Jesus do Ribeirão Grande, onde pude conhecer um pouquinho o Projeto de Construção da Capela em Homenagem ao Senhor Bom Jesus, para substituir a anterior, que foi demolida devido à passagem de rede de alta-tensão. À nossa frente, o chão onde antes havia essa capela. E, a alguns quilômetros atrás de nós, a localidade onde ficava o Campo do Espraiadinho, onde se deu a tragédia narrada na música "Ferreirinha" (Carreirinho).




Quero aqui destacar a composição "Anna Rosa" (Carreirinho - Tião Carreiro), a qual foi gravada por "Zé Carreiro e Carreirinho", "Tião Carreiro e Carreirinho" e também por "Ramiro Vióla e Pardini", que nos conta a tragédia vivida por Anna Rosa (foto à direita), brutalmente assassinada pelo marido Chicuta na cidade de Botucatu-SP, no ano de 1885. Na foto abaixo, Ramiro Vióla e Ricardinho, no dia 10/04/2007, em frente à Capela Anna Rosa, construída no local do crime e que se tornou famosa na região pelos Milagres e Graças Alcançadas, conforme garantem diversos Fiéis que já deixaram seus depoimentos na Sala dos Milagres existente.




Também não poderemos jamais nos esquecer que foi Carreirinho que, encantado com a semelhança observada na interpretação de Zé Mulato e Cassiano com a dupla "Zé Carreiro e Carreirinho", levou-os para São Paulo-SP e, em 1978, foi gravado o primeiro disco da "Dupla Três Em Um" ("Recordando Zé Carreiro e Carreirinho" - pela "Discos Chororó / Madrigal Com. de Discos, Fitas e Editora" - 1978), com o repertório todinho da dupla imitada, tendo o disco contado com a produção do próprio Carreirinho (desconheço qualquer remasterização em CD desse primeiro disco de Zé Mulato e Cassiano).

Na foto abaixo, Carreiro (à direita) e Carreirinho (à esquerda) num excelente show que teve lugar na Granja do Torto, na Capital Federal, em 30/01/2004, por ocasião do IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal, coordenado por Volmi Batista, Produtor da VBS - Viola Brasileira Show. Foi nessa ocasião que tive a felicidade de conhecer pessoalmente o Carreirinho!



Na foto abaixo, também em 30/01/2004, o Empresário Cardoso, Carreiro, Ricardinho e Carreirinho, momentos antes do emocionante show que teve lugar no IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal de 30/01 a 01/02/2004.





E, na foto abaixo, em 30/01/2004, Ricardinho, Zé Mulato, a Deputada Distrital Eliana Pedrosa e Carreirinho, também no IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal que teve lugar na Granja do Torto de 30/01 a 01/02/2004.



E, graças à Deputada Distrital Eliana Pedrosa e à LEI N.º 3.252/03 de 30/12/2003, este importantíssimo evento foi incluído no Calendário de Eventos Oficiais do Distrito Federal e mesmo realizar-se-á anualmente no último fim de semana do mês de Janeiro, sob a coordenação de Volmi Batista, Produtor da VBS - Viola Brasileira Show!

E, na foto abaixo, também em 30/01/2004, Carreirinho, Zé Mulato e Cassiano, num momento muito especial e repleto de emoção no IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal, pois foi a primeira aparição em público de Zé Mulato, após o susto que todos nós tomamos com o acidente na estrada com ele ocorrido em Novembro de 2003.






E, na foto abaixo, Carreiro (à direita) e Carreirinho (à esquerda), numa apresentação no dia 11/06/2005 por ocasião do III FESMURP - Festival de Música Sertaneja Raiz de Pardinho que, por sinal, nos revelou excelentes jovens duplas, com composições inéditas no genuíno estilo caipira. Foi nessa ocasião que pude rever o Carreirinho, além de ter visitado pela primeira vez as cidades de Pardinho-SP e Bofete-SP, importantíssimas para o Carreirinho e para a Música Caipira Raiz:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Carreiro, Ricardinho, Carreirinho e Cardoso, que é o Empresário da dupla:




O nome do Carreirinho ocupa, sem dúvida, um lugar de grande destaque, como "Patriarca" na História da Música Caipira Raiz, tendo sido inclusive o "codificador" da autêntica Moda de Viola, de acordo com o Compositor Roberto Stanganelli!!

E, quando contava 87 anos de idade, Carreirinho teve que ser internado, no dia 17/03/2009, no Hospital Evaldo Foss, em São Paulo-SP, onde se encontrava praticamente em coma, em conseqüência de uma queda ocorrida em sua residência, seguida da batida da cabeça na geladeira. A partir daquele momento, ele desmaiou e foi internado de imediato.

Carreirinho exalou seu último suspiro às 00:30 de Sexta-Feira (27/03/2009), deixando um enorme vazio na História da Música Caipira Raiz...







Obs.: As informações contidas no texto dessa página são originárias dos livros "Enciclopédia das Músicas Sertanejas" de Ayrton Mugnaini Jr., "Música Caipira - Da Roça Ao Rodeio" de Rosa Nepomuceno, "Música Caipira – As 270 Maiores Modas de Todos os Tempos" de José Hamilton Ribeiro, e também dos Sites Dicinário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, IMMUB - Instituto Memória Musical Brasileira, Fundação Joaquim Nabuco, Instituto Moreira Salles e Junior da Violla. Ver mais detalhes e links na página Para saber mais... onde constam as Referências Bibliográficas sem as quais a elaboração deste site teria sido impossível.


Essa viagem pela Música Caipira Raiz continua: Clique aqui e pegue o trem, que ele agora irá para Monte Azul, no Norte das Gerais e também passará por Araçatuba, no Interior Paulista: conheça um pouquinho do Criador e Rei do Pagode Tião Carreiro que, por sinal, também já fez dupla com Carreirinho.



Ou então, se você preferir outro compositor ou intérprete, clique aqui e "pegue outro trem para outra estação", na Página-Índice dos Compositores e Intérpretes.































































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Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Bom dia! O Picasso verdadeiro ano 2000





O artista Tim Patch não usa pincéis convencionais.
Ele já pintou os retratos de Bush e da rainha da Inglaterra.


Quinta-feira, 26 de Março de 2009

Bom dia! As artes e a Natureza


Sebastian Vettel
ao lado de uma replica
de seu carro O Ped Bull RB
em Melbourne. na Astralia
Os pesos pesados
com os dentes afiados
da Corea do Norte

Aparecido de Souza
São Paulo SP - Brasil Br

Quarta-feira, 25 de Março de 2009

Bom dia! Meu Rio



Velho Mogi
cidao da Baiana


Aparecido de Souza

Terça-feira, 24 de Março de 2009

Bom dia! A sombra do luar

A sombra do Luar
cidaão da baiana 24/03/2009

Quando eu via Lua
No meu pequeno rincão
Calma e serena nas noites
Em que me encontrava só
A fitar sua beleza
Na imensidão do céu
Sua sombra reluzente
Sentia uma calma
Uma paz no meu coração
Uma felicidade contida
Sem saber, que ali era
O meu doce viver
De mala cuia
Me encontrei num vagão
Do trem de passageiros
Com destino a grande cidade
Olhei com alegria
Quando a Paulista
Atravessava o Rio Mogi
A lua me espiando
Atras de uma pequena nuvem
Eu janela, todo afoito
E feliz com a viagem
Nunca mais vi
A lua, como realmente é
Correm os anos
A luta e os desenganos
Nadei como um peixe
Morri na praia
Sentindo a sombra do luar
Sob a minha mente
Chorei...

Aparecido de Souza
São Paulo Sp - Brasil br

Segunda-feira, 23 de Março de 2009

Bom dia! A falha do Santos










Noel Rosa







Títulos como "Preconceito", "Mãe solteira",
"Lenço no pescoço", "Pedreiro

Waldemar", "O bonde de Sâo Januário", "Com que roupa?",
"Onde está a honestidade?", "Tipo zero", "Conversa de
botequim", "Não tem tradução"
,entre tantos outros, vão
muito além de um simples título de samba. Para
um ouvinte mais atento, ali está um verdadeiro documento
de uma época.
Uma época com seus personagens, suas mazelas, seus
encantamentos,
sonhos, pesadelos, vícios, valores, moral, etc e tal. Por
acaso são títulos
de dois "bambas" do samba, protagonistas da mais
famosa polêmica
musical: Wilson Batista e Noel Rosa.
Esta edição do 78 r.p.m. apresenta um retrato do Rio
de Janeiro dos
anos trinta, nos sambas desses dois "ases" de nossa
música popular.

Domingo, 22 de Março de 2009

Bom dia! O gordo e o Magro

É hoje o confronto
entre Santos e o gordinho
do parque São Jorge

Aparecido de Souza


Gabriel e Rafael