segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bom dia!Elano, no coração dos Santistas

31/01/2011 08h15 - Atualizado em 31/01/2011 08h15

Com a pontaria afiada, Elano se surpreende com sua fase artilheira

Meia admite que não esperava que fosse reiniciar sua caminhada na Vila Belmiro marcando tantos gols. Mesmo assim, prefere ser um coadjuvante

Por Adilson Barros Santos, SP


O meia Elano, do Santos, passou seis temporadas atuando no exterior. Após Shakhtar Donetsk-UCR, Manchester City e Galatasaray-TUR, voltou à Vila Belmiro no início deste ano e parece que nunca saiu. Bem à vontade em sua velha casa, ele agora sentiu o gostinho de ser artilheiro. Em quatro jogos desde o retorno, já tem cinco gols. O mais recente deles marcado contra o São Paulo, no último domingo, na Arena Barueri, no triunfo por 2 a 0. É artilheiro do Paulistão, ao lado do também santista Maikon Leite. Com isso, se consolida como ídolo alvinegro.

Além do gol contra o Tricolor, o camisa 8 fez dois contra o São Caetano, na última quarta-feira, e dois contra o Grêmio Prudente, na terceira rodada. Assista a todos no vídeo acima.

Desde que começou a planejar sua volta ao Brasil, após a Copa do Mundo, Elano sabia que o Santos seria o seu destino natural. Sabia que se voltasse ao clube que o projetou, jogaria bem e se credenciaria para voltar à Seleção Brasileira, seu grande objetivo. O que ele não esperava era desandar a fazer gols.

- É uma sensação gostosa e diferente. As oportunidades estão aparecendo e eu tenho conseguido fazer os gols. Isso me deixa muito feliz. Sempre trabalhei para ter o melhor na minha carreira. E, felizmente, apenas coisas boas têm acontecido. Sem dúvida, é um momento especial para mim - vibra.

gol Elano Santos x São PauloElano comemora o seu gol contra o São Paulo, na Arena Barueri (Foto: Ag. Estado)

Não que Elano queira roubar o papel de Neymar ou de Paulo Henrique Ganso. Ele sabe que quando os dois astros estiverem à disposição e voltarem ao time, seu papel será o de coadjuvante. E ele não tem o menor problema com isso. Mesmo sendo um jogador experiente, com uma Copa do Mundo no currículo, ele prefere ser um operário trabalhando pelo time.

- Sempre fui assim. Em 2002, tinha o Robinho, Diego. Agora, vou trabalhar para Neymar, Ganso e os outros meninos brilharem. Sempre tive esse papel. Não quero ser mais do que ninguém.

Coadjuvante e espelho. Agora, aos 29 anos, Elano diz que tem sido um conselheiro dos mais jovens. Orienta, conserva, dá apoio.

Aparecido de Souza

São Paulo SP Brasil Br

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