cidão da baiana 19/12/2008
Na barranca do Rio
Do Velho Mogi
Ali eu cresci
Com minhas traquiniçes
O velho ficava contente
De ver a minha infância
Feliz, junto ao seu leito
Corria calmamente
No seu curso de vida
Os cantar dos passáros
Nos pés dos ingás
Jatobás e Gênipapos
Os lagartos Teús surdos
Escondidos nas restingas
Ou a caça de sua alimentação
Os invertebrados
Passeando sobre as flôres nativas
Com essência natural
O cheiro da terra
O papo amarelo
Tomando sol calmamente
Junto com as capivaras
Numa harmonia só
Assim eu cresci
Vendo a mocidade
Feliz, bem feliz ao lado
Do Meu velho Mogi
Aparecido 19/12/2008
Hoje eu acordei com saudades de você
cidao da baiana 14/02/2009
Uma das frases pouco repetidas
Mas no intímo pessoal
Tem sempre saudades de alguém
Alguem que foi seu amigo ou amiga
Que há tempos não o vê
Um velho amor que deixou
Com o passar do tempo
A ver navios
Que no fundo, você o ama
Por falta de zêlo
Você deixou prá lá
Um dia acorda
Vê o tempo perdido
Que deixou escapar
Por entre as mãos
A saudade esta sempre
Presente, ainda quando
Se sente sozinho
Se o destino cruza seu caminho
Dirá fielmente
Hoje eu acordei
Com saudades de você
Aparecido de Souza
São Paulo Brasil 14/02/20090
Mais que pensado
cidão da baiana 15/03/2009
Tenho mais que pensado
Meditado fora do comum
Procurando na mente
Onde tu estas
Meu coração sentiu
E sente sua partida
Os olhos lacrimejam
De não ver você perto de mim
A minha boca
Sem seus beijos, em vão
Seus labios macios
Fez que ficasse triste
O seu cheiro de aroma
Deixou meu nariz, esquecido ao léu
Meus ouvidos sente a dor
De não ouvir seu sussuro
Meu sangue que gelado
Como cordilheira despencando
Pois amor tenho mais que penssado
No meu triste fim
Aparecido de Souza
15/03/2009São Paulo - Brasil Br
A sombra do Luar
cidão da baiana 24/03/2009
Quando eu via Lua
No meu pequeno rincão
Calma e serena nas noites
Em que me encontrava só
A fitar sua beleza
Na imensidão do céu
Sua sombra reluzente
Sentia uma calma
Uma paz no meu coração
Uma felicidade contida
Sem saber, que ali era
O meu doce viver
De mala cuia
Me encontrei num vagão
Do trem de passageiros
Com destino a grande cidade
Olhei com alegria
Quando a Paulista
Atravessava o Rio Mogi
A lua me espiando
Atras de uma pequena nuvem
Eu janela, todo afoito
E feliz com a viagem
Nunca mais vi
A lua, como realmente é
Correm os anos
A luta e os desenganos
Nadei como um peixe
Morri na praia
Sentindo a sombra do luar
Sob a minha menteChorei...
Aparecido de Souza
São Paulo Sp - Brasil Br
Como o vento
cidao da baiana17/04/2009
dedico a d. Julia Cardoso de Souza
Como o Vento
Que toca no rosto
De leve como a brisa da manhã
O tempo em que criança
Passou feliz na minha vida
Hoje me vejo o quanto tinha tudo
E não sabia~
Se a volta ao passado
Só vem quando sózinho
Fico a meditar
Com lagrimas na face
A escorrer de leve
Nos traços que a vida me deixou
Vejo minha querida mãe
A se preocupar com nossas vidas
Meninos cuidado prá não se machucar
As travessuras eram tantas
Que as tirava do sossego
Não tinha estudos
Dizia, o que não tiveMeus filhos teram
O saber da vida
Era sua grande preocupação
Assim, foi uma parte de minha vida
Na escola Maria Biagi Marchesi
Com ajuda dos mestres
Fiz um exelente primário
Claro com olhar atento
De minha querida
MãeA dona Julia Baiana...
Aparecido de Souza
São Paulo 14/04/2009
COMO ME VEJO
cidão da baiana 01/05/2009
Foi num dia
Como outro qualquer
Deitado na cama
Comecei a pensar
Pensar nos precalços da vida
Ver quanto, a gente
Se vê o fio que leva
A meditar sôbre todas as coisas
Que nos cerca do bom viver
Saber que somos guiados por "Êle"
Manter-se firme, e acreditar;
Seguir os mandamentos
Ditados no passar dos séculos
Como me vejo
Não tenho como desvenciliar
De algo, simplismente o passado
Que pode ser contestado
Há quem diga em boas letras
Quem vive de passado é museu
Respeito o meu, com muito amor
Dos erros, dos momentos frágeis
Docê ou amargo, foi o égo
De minha querida vida
Dar algo de bom de mim
É que trio, no rumo certo
Neste caminho que "DEUS" me deu
Aparecido de Souza
São paulo Brasil BR 02/05/2009
Bagaço de Cana
cidao da Baiana 30/04/2009
Bagaço de cana
Foi o tempo em narcizo fui
Olhava o espelho
E dizia aquela famosa frase
Há alguém mais macho
E forte como eu
Pois bem os glamurios
Passaram, ligeiros
Como o vento
Hoje meio encarqueirado
Vejo longe meus bons tempos
Tempos se eu contar
Vou passar como um loloteiro
Se falar de mim mesmo
Na certa os sorisos irônicos
Irão surgir, este velho
Não tá com nada mesmo
Pegar o banquinho da vida
Contar outras histórias
E agradar os netos
É o melhor desenho
De vida deixar a quem
Realmente ama...
Pensamento de um jovem senhor com 63
Aparecido de Souza
São Paulo Brasil BR
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