Carcará Terra
Cidão daBaiana
Moendas, roncando
Nas madrugadas
A cana amassada
Seu caldo virando cristal
O dia a terra removendo
O barulho de um maquina
O piar de um carcará
A procura de alimento
Seguindo sua vida
O bóia fria
Se alimenta o sonhos
Eu um dia será melhor
As vezes pensamentos contrários
Vem dizer-lhe, para abandonar
Tudo e seguir, outro caminho
Mas vê ao seu redor
Carcará, terra e Rosinha,
Consente, que seu caminho é este
Pois não adianta correr
Aparecido de Souza
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