terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Bom dia!O Egito

O Egito
E seu ditador nato, como se diz não quer perder a boquinha por nada, eu parabenizo seu povo neste levante
chega de ditadores e que tem o paiz como seu bel prazer, fincando raizes em solo, como sendo o dono, fixando memórias, impondo, mão de ferro a sociedade, tirando seus compatriotas como escravos, sem a liberdade de ir e vir.....cidaodabaiana 08/02/2011

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Egito: milhares de manifestantes permanecem na Praça Tahrir
08 de fevereiro de 2011 06h09 atualizado às 08h30

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8 de fevereiro - Manifestantes contrários ao presidente Hosni Mubarak realizam uma corrida entre as barracas espalhadas pela praça Tahrir no 15º dia .... Foto: AFP

Manifestantes contrários ao presidente Hosni Mubarak realizam uma corrida entre as barracas espalhadas pela praça Tahrir
Foto: AFP

Milhares de pessoas permaneciam nesta terça-feira na Praça Tahrir do Cairo para exigir a renúncia do presidente egípcio Hosni Mubarak, no 15º dia do movimento de protestos.

Os manifestantes durmiram em barracas, muitos deles perto dos tanques do Exército posicionados nos acessos à praça. Uma grande faixa com a frase "O povo exige o fim do regime" permanece no local. A praça, um cruzamento de avenidas normalmente congestionado pelos engarrafamentos, virou uma área de pedestres.

O movimento de protesto começou em 25 de janeiro e a ocupação da Praça Tahrir, que virou símbolo da revolta contra Mubarak, aconteceu alguns dias depois.

Protestos convulsionam o Egito
Desde o último dia 25 de janeiro - data que ganhou um caráter histórico, principalmente na internet, principalmente pelo uso da hashtag #Jan25 no Twitter -, os egípcios protestam pela saída do presidente Hosni Mubarak, que está há 30 anos no poder. No dia 28 as manifestações ganharam uma nova dimensão, fazendo o governo cortar o acesso à rede e declarar toque de recolher. As medidas foram ignoradas pela população, mas Mubarak disse que não sairia. Limitou-se a dizer que buscaria "reformas democráticas" para responder aos anseios da população a partir da formação de um novo governo.

A partir do dia 29, um sábado, a nova administração foi anunciada. A medida, mais uma vez, não surtiu efeito, e os protestos continuaram. O presidente egípcio se reuniu com militares e anunciou o retorno da polícia antimotins. Enquanto isso, a oposição seguiu se organizando. O líder opositor Mohamad ElBaradei garantiu que "a mudança chegará" para o Egito. Na terça, dia 1º de fevereiro, dezenas de milhares de pessoas se reuniram na praça Tahrir para exigir a renúncia de Mubarak. A grandeza dos protestos levou o líder egípcio a anunciar que não participaria das próximas eleições, para delírio da massa reunida no centro do Cairo.

O dia seguinte, 2 de fevereiro, no entanto, foi novamente de caos. Manifestantes pró e contra Mubarak travaram uma batalha campal na praça Tahrir com pedras, paus, facas e barras de ferro. Nos dias subsequentes os conflitos cessaram e, após um período de terror para os jornalistas, uma manifestação que reuniu milhares na praça Tahrir e impasses entre o governo e oposição, a Irmandade Muçulmana começou a dialogar com o governo. Enquanto isso, começaram a aparecer sinais de que Mubarak deve permanecer no cargo durante o processo de transição.


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