quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bom dia! A todos os desmandos





Conheça desenhos infantis que geraram polêmica

28 de abril de 2009 • 16h25 • atualizado às 16h36
'Os Flintstones' em campanha de cigarro
'Os Flintstones' em campanha de cigarro
28 de abril de 2009
Reprodução

Os desenhos de hoje não são como os de antigamente. Essa é uma frase que muitos nostálgicos devem dizer a seus filhos. No entanto, muitas animações clássicas tiveram alguns capítulos bizarros que, se não foram impedidos pela censura, no mínimo causaram a revolta de muitos pais pelo mundo.

O exemplo mais palpitante talvez seja a obra da Disney, Der Fuhrer's Face, em que o atrapalhado Pato Donald vive um soldado nazista leal a Hitler. Mais bizarro ainda: os personagens que aparecem na animação são completamente caricatos. Temos o japonês pintado de amarelo e o gordinho homossexual que acidentalmente tem um trombone enfiado no traseiro.

O que ninguém sabe é que a Segunda Guerra Mundial, em especial, foi muito retratada nos desenhos animados norte-americanos. Aconteceu com Superman, Popeye e o personagem Daffy Duck. Os Estados Unidos usavam esse tipo de animação para educar as crianças sobre a ameça do nazismo. Resultado: Der Fuhrer´s Face ganhou o Oscar de melhor curta de animação no ano em que foi produzido e se tornou objeto de culto entre os colecionadores.

Mais adiante, na década de 1960, várias animações racistas envolvendo os personagens da série Pernalonga foram produzidas. No episódio Bugs Bunny Does Blackface, para ser mais específico, um "mestre" tenta chicotear um coelho negro - um tanto astuto -, que pede sua compaixão. Japoneses, chineses e alemães já foram retratados várias vezes como seres um tanto agressivos ou estúpidos o suficiente para serem enganados, várias vezes, pelos "bons e velhos" americanos.

Falando de TV, um comercial que circula pela internet também tem chocado muita gente que acompanhou Os Flintstones na infância. No final da década de 1960, circulou na telinha uma propaganda em que Fred, Barney, Wilma e Beth contam "como é bom" chegar do trabalho - terminar de limpar a casa, no caso das mulheres - e apreciar um cigarro. A campanha da marca de cigarros Winston foi banida completamente em 1971, quando ficou proibido fazer citações a cigarros nos desenhos infantis.

E se as bizarrices dos clássicos da animação ficaram nas décadas de 1960 e 1970, por que não citar os infantis atuais? Quem não se lembra quando o japonês Pokémon foi responsável por um surto de epilepsia em todo o Japão. No episódio - que também caiu na rede -, o monstrinho Pikachu solta uma descarga de raios elétricos. As luzes na televisão foram tão intensas, que mais de 1500 japoneses foram internados. Pokémon foi suspenso da televisão por um tempo e voltou algumas semanas depois com uma campanha de marketing forte o suficiente para chamar a atenção dos gringos. O desenho tornou-se um fenômeno de audiência, inclusive no Brasil, que viveu a 'Pokémania' no início desta década.

Redação Terra
O tumulto com a tal gripe, parece que é serio, mas sério mesmo é o meu Santos na
parada de domingo

Aparecido de Souza
São Paulo Brasil .br

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