quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bom dia!Quebrar as minhas magoas, Wanderléia

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Wanderléa - A Ternura de Wanderléa (1966)


01- Boa Noite, Meu Bem
02- Esta Noite Eu Sonhei
03- Viver Sem Você
04- Em Meus Sonhos
05- Aquele Triste Adeus
06- Devoção
07- Não Vai Baby
08- Pare o Casamento
09- Assinado, Seu Bem
10- Imenso Amor
11- Tudo Morreu Quando Perdi Seu Amor
12- Vá Embora
13- Finalmente Encontrei Você
14- Foi Assim

Link:
http://www.mediafire.com/?x1mz8vuxnql9fdh

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Bom dia!Será transferido o Mensalão, pra Cuecão em São Paulo SP



Bom dia!Será transferido o Mensalão, pra Cuecão em São Paulo SP
 Com aval de muitos politicos meia boca, da impressa interesseira
Alguns que se diz envangélicos, que gosta de burras cheias. e varios
outros cuecãos, por ai afora

Aparecido de Souza
São Paulo SP Brasil Br

sábado, 27 de outubro de 2012

Bom dia! Tá nervosinho Haddad, vae pescar


26/10/2012 23h59 - Atualizado em 27/10/2012 02h33

Candidatos à Prefeitura de São Paulo debatem propostas na TV Globo

Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) participaram do último debate.
Temas como saúde, urbanização, transporte, educação foram discutidos.

Do G1 São Paulo
261 comentários
Os dois candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo participaram na noite desta sexta-feira (26) do último debate do segundo turno das eleições municipais. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) debateram propostas sobre temas como saúde, transporte, educação, urbanização, medicamentos, creches e violência. (Reveja ao lado a íntegra do debate.)
Temas como o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal e a gestão do atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), também foram lembrados.
Divididos em três blocos, os candidatos puderam fazer perguntas entre si em todos eles. O primeiro bloco teve temas livres. Os candidatos fizeram perguntas entre si, com direito a réplica e a tréplica. Haddad foi sorteado para dar início ao debate e questionou Serra sobre a administração da atual prefeitura. Seguindo a regra, depois foi a vez de Serra, que perguntou sobre as propostas ligadas à saúde da mulher. Em seguida, Haddad fez a segunda pergunta a Serra sobre segurança pública. Fechando o primeiro bloco, Serra questionou Haddad sobre transporte público.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Bom dia! Prá se ver

Lotomania

Concurso n.  767

Ganhador de 20 acertos: Ribeirão Preto/SP. Acumulado de Zero para Vinte Acertos: R$160.646,89.
Acumulou

Estimativa de Prêmio
R$ 550.000,00
*para o próximo concurso, a ser realizado em 20/10/2007

 
Valor Acumulado para a faixa de Premiação (20 Acertos):
R$ 160.646,89


06 07 08 12 15

18 34 36 39 46

49 51 52 59 60

73 76 89 91 94

dot

Faixa de premiação Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)

20 acertos 1 3.216.780,60

19 acertos 11 29.208,53

18 acertos 165 1.947,24

17 acertos 1.425 112,31

16 acertos 9.102 17,59

0 acertos 0 0,00

     
UF Nº de Ganhadores
SP 1
  • Você pode receber prêmios de até R$ 800,00 em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da CAIXA. Acima desse valor, somente nas agências da CAIXA.
  • A programação das loterias está sujeita a alterações.
  • Confira o bilhete impresso pelo terminal. Ele é o único comprovante.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Bom dia! O cuecão na hora H

 

josé Dirceu é o protagonista de debate entre Haddad e Serra



O protagonista do debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo no segundo turno da eleição municipal não apareceu no televisor de quem sintonizou na Rede Bandeirantes na noite desta quinta-feira (19). Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como o mandante do esquema do mensalão, o petista José Dirceu foi o assunto principal das discussões entre os adversários Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB).

Para o bem da democracia, a discussão em torno dos kits anti-homofobia elaborados nas gestões de Haddad e Serra ficou de fora do debate. Contudo, o tucano tratou, desde o início, em vincular Dirceu a Haddad. Analistas avaliam que dificilmente o julgamento do mensalão poderá servir de variável na decisão do eleitor, porém é onde o tucano parece apostar as suas fichas.

Em diversos momentos, Serra utilizou o ex-ministro da Casa Civil para criticar Haddad e o PT, provocando os momentos mais quentes do debate. Felizmante, a discussão não caiu para ofensas pessoais, predominando as farpas políticas e ideológicas, que trouxeram os melhores momentos do encontro.

O tucano iniciou o debate questionando Haddad se uma série de obras e programas que teria implementados em seus cargos públicos eram “para rico ou para pobre”. Em meio a discussão, Serra trouxe o nome de Dirceu pela primeira vez. “Se tem um partido que entedende de baixaria é o PT. O PT fica mentindo na TV que eu não faço nada para pobre, esse é um exemplo de baixaria do PT. Esse é o estilo Zé Dirceu, que cada vez mais aparece na campanha em São Paulo”, disse o tucano.

Quando a discussão foi para as parcerias público-privadas na área de saúde, as OSs, o tucano trouxe o petista condenado pelo STF novamente. “Está implícito no programa de vocês que vocês vão acabar com essas parcerias. O Zé Dirceu, inclusive, apresentou no STF uma ação para acabar com essas parcerias”, disse Serra.

Desta vez, porém, Haddad retrucou a provocação do tucano. “Serra, você tem uma obseção com o Zé Dirceu, talvez pela amizade que você manteve com ele por décadas. Eu apelo para você, pelo amor de Deus, pare de citar pessoas que não estão nessa eleição, pare com essa obseção”, rebateu o petista.

O debate ainda contou com farpas à respeito de creches, da gestão do prefeito Gilberto Kassab, da construção de moradias, da reurbanização de favelas, do transporte público, entre outros assuntos. Após um vácuo no final do primeiro turno, quando os encontros entre os candidatos à Prefeitura da capital paulista nas redes Record e Globo foram cancelados na reta final da disputa, o primeiro encontro do segundo entregou o que prometeu.

Em uma discussão equilibrada, com bons momentos para os dois lados, o petista mostrou ainda estar aquém do tucano na malícia do uso da retórica. Neófito em debates diretos, Haddad teve dificuldade em cumprir o tempo de resposta algumas vezes e gaguejou outras tantas. O melhor momento do petista foi quando propôs um pacto para um debate propositivo entre os candidatos. Já Serra, que aparece atrás do rival nas pesquisas de intenção de voto, mostrou a experiência que várias campanhas à cargos majoritários lhe trouxeram e sai mais fortalecido do encontro na Rede Bandeirantes.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Bom dia!Os Prepotentes do PT, uma ninhada


Bom dia!Os Prepotentes do PT, uma ninhada, a relaxa e gosa, o gaguinho
e muitos outros, cuequeiros  de plantão, o pinguinha, é dele a expressão
que as cohabs era um verdadeiro Pombal...

09/10/2012 19h08 - Atualizado em 09/10/2012 20h22

Supremo condena José Dirceu por compra de votos no mensalão

Após Marco Aurélio Mello, 6 dos 10 ministros já votaram pela condenação.
Ex-ministro de Lula sempre refutou denúncia de que chefiou o mensalão.

Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
562 comentários
José Dirceu (Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) --seis votos a dois-- condenou nesta terça-feira (9) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu por um dos crimes de que é acusado, corrupção ativa (oferecer vantagem indevida).
Dirceu é apontado pela Procuradoria-Geral da República como o "chefe da quadrilha" do mensalão, esquema de compra de votos no governo Lula. Ainda faltam votar os ministros Ayres Britto e Celso de Mello.
Logo após a condenação, o advogado José Luís de Oliveira Lima afirmou que o julgamento não foi "correto".
O ex-ministro também responde pelo crime de formação de quadrilha, último item a ser julgado pelo Supremo. A pena de Dirceu e dos demais réus condenados será definida ao final do julgamento do processo do mensalão.
Segundo a denúncia, Dirceu comandou o esquema de compra de votos de deputados no Congresso para aprovar projetos de interesse do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em defesa do cliente, no último dia 6 de agosto, o advogado de Dirceu, José Luís de Oliveira Lima, afirmou que não houve compra de votos no Congresso e que as testemunhas do processo mostraram que o mensalão não existiu (confira as versões da acusação e das defesas de cada um dos réus).
Além de Marco Aurélio Mello, votaram nesta terça pela condenação o relator do processo, Joaquim Barbosa, e os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes – veja como cada ministro votou.
O revisor da ação penal do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, e o ministro José Dias Toffoli votaram pela absolvição de Dirceu. Eles argumentaram não haver provas de que o réu tinha conhecimento do esquema de pagamento de propina a parlamentares da base aliada em troca de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 "Restou demonstrado, não bastasse a ordem natural das coisas, que José Dirceu realmente teve uma participação acentuada, a meu ver, nesse escabroso episódio", declarou Marco Aurélio Mello ao anunciar a condenação de Dirceu.
 Marco Aurélio Mello afirmou em seu voto que as negociações políticas do PT com partidos eram feitas, segundo relato de parlamentares réus no processo, com a participação do ex-presidente do PT, José Genoino, e do ministro da Casa Civil. “E essas reuniões ocorreram, pasmem, no Palácio do Planalto”, disse.
 Sobre a tese da defesa de que o PT repassava dinheiro a partidos para pagamentos de dívidas de campanha, Marco Aurélio Mello disse ser pouco provável a existência de legendas “altruístas”. “Com a disputa partidária acirrada, não se concebe a existência de partidos altruístas, que se socorram mutuamente e com altas cifras”, disse.
 Antes do voto de Marco Aurélio, já havia se formado maioria para a condenação de outros seis réus – o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, Marcos Valério, os sócios dele Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, além da ex-diretora das agências de Valério Simone Vasconcelos.
 Com o voto de Marco Aurélio Mello, também formou-se maioria pela condenação de Rogério Tolentino, ex-advogado de Valério.
O ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto e Geiza Dias, ex-funcionária de Valério foram absolvidos pela maioria dos ministros.
Validade das leis pós-mensalãoAo final do voto de Marco Aurélio, o ministro Gilmar Mendes adiantou posição de que a compra de votos dos parlamentares não deve gerar a nulidade das leis aprovadas durante a época em que o mensalão estaria em prática.
Ao absolver Dirceu e Genoino, o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, havia afirmado que a posição da Corte de que houve compra de apoio político compromete as reformas tributária e previdenciária, propostas aprovadas, segundo a denúncia, com apoio de partidos que receberam dinheiro do PT.
O ministro-relator, Joaquim Barbosa, se manifestou no sentido de que a compra de apoio político não deve interferir, necessariamente, na validade das leis. "A aprovação ilícita não se transmite, não se comunica com o produto legislativo que eventualmente decorra, ainda que parcialmente, dessa motivação espúria."
Voto de Marco Aurélio Mello
Assim como a maioria dos ministros que já proferiram voto, Marco Aurélio Mello condenou José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, seus sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, e Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Valério.
O ministro discordou dos outros sete ministros que absolveram Geiza Dias da acusação de corrupção ativa e a condenou.
“Era ela pessoa de confiança de Marcos Valério, quem transmitia à agência bancária as instruções para efetuar os pagamentos milionários. E saídas eram configuradas na contabilidade como destinadas a fornecedores. Será que ela imaginava que a agência tinha assim tantos fornecedores, inclusive de gabarito maior, alguns integrando o Congresso Nacional?”, questionou. "A meu ver, não. A meu ver, Geiza se mostrou coautora da prática de corrupção ativa, autora material”, concluiu o ministro.
Marco Aurélio ironizou o fato de José Genoino dizer que não sabia do destino de empréstimos avalizados pelo PT a partidos da base aliada. Para o ministro, não é possível que o réu, como presidente do partido, desconhecesse os repasses a parlamentares.
“Poupe-me de atribuir a José Genoino, com a história de vida que tem, tamanha ingenuidade. Aliás, no Brasil há essa prática de nada se saber. Pelo menos notada nos últimos anos”, afirmou. Além de Genoino, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre afirmou desconhecer o esquema do mensalão.
Para Marco Aurélio, dizer que não há provas contra Genoino no processo do mensalão é dar um “passo demasiadamente largo”. “O presidente José Genoino era o interlocutor político do grupo. Era o presidente do partido que esteve envolvido nessa tramoia.”
Ao condenar Delúbio Soares, Marco Aurélio afirmou não ser coerente a tese de que o réu atuou com independência para os pagamentos a parlamentares da base aliada. Para ele, essa conclusão “subestima a inteligência mediana”.
“Tivesse Delúbio Soares de Castro a desenvoltura intelectual e material a ele atribuída, certamente não seria apenas tesoureiro do partido. Quem sabe tivesse chegado a um cargo muito maior”, disse.
Segundo o ministro, o ex-tesoureiro é usado como “bode expiatório” do esquema do mensalão. “Apontar Delúbio Soares, e parece que ele próprio aceita posar como tal, como bode expiatório, como se tivesse autonomia suficiente para levantar milhões e distribuir esses milhões, [...] a conclusão subestima a inteligência mediana.”
Julgamento
Ao todo, 25 dos 37 réus do processo do mensalão já sofreram condenações na análise de quatro tópicos da denúncia: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção entre partidos da base. Para que o julgamento seja concluído, os ministros ainda vão votar sobre os itens lavagem de dinheiro por parte do PT, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Até a sessão desta terça (9), foram inocentados cinco réus pelo conjunto dos ministros do Supremo: os ex-ministros Luiz Gushiken e Anderson Adauto, o ex-assessor do extinto PL Antônio Lamas, além da ex-funcionária de Valério Geiza Dias  e da ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que ainda serão julgadas por outros crimes.
Para ler mais sobre Julgamento do Mensalão, clique em g1.globo.com/politica/mensalao. Siga também o julgamento no Twitter e por RSS.
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oto de Marco Aurélio Mello
Assim como a maioria dos ministros que já proferiram voto, Marco Aurélio Mello condenou José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, seus sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, e Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Valério.

O ministro discordou dos outros sete ministros que absolveram Geiza Dias da acusação de corrupção ativa e a condenou.
“Era ela pessoa de confiança de Marcos Valério, quem transmitia à agência bancária as instruções para efetuar os pagamentos milionários. E saídas eram configuradas na contabilidade como destinadas a fornecedores. Será que ela imaginava que a agência tinha assim tantos fornecedores, inclusive de gabarito maior, alguns integrando o Congresso Nacional?”, questionou. "A meu ver, não. A meu ver, Geiza se mostrou coautora da prática de corrupção ativa, autora material”, concluiu o ministro.
Marco Aurélio ironizou o fato de José Genoino dizer que não sabia do destino de empréstimos avalizados pelo PT a partidos da base aliada. Para o ministro, não é possível que o réu, como presidente do partido, desconhecesse os repasses a parlamentares.
“Poupe-me de atribuir a José Genoino, com a história de vida que tem, tamanha ingenuidade. Aliás, no Brasil há essa prática de nada se saber. Pelo menos notada nos últimos anos”, afirmou. Além de Genoino, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre afirmou desconhecer o esquema do mensalão.
Para Marco Aurélio, dizer que não há provas contra Genoino no processo do mensalão é dar um “passo demasiadamente largo”. “O presidente José Genoino era o interlocutor político do grupo. Era o presidente do partido que esteve envolvido nessa tramoia.”
Ao condenar Delúbio Soares, Marco Aurélio afirmou não ser coerente a tese de que o réu atuou com independência para os pagamentos a parlamentares da base aliada. Para ele, essa conclusão “subestima a inteligência mediana”.
“Tivesse Delúbio Soares de Castro a desenvoltura intelectual e material a ele atribuída, certamente não seria apenas tesoureiro do partido. Quem sabe tivesse chegado a um cargo muito maior”, disse.
Segundo o ministro, o ex-tesoureiro é usado como “bode expiatório” do esquema do mensalão. “Apontar Delúbio Soares, e parece que ele próprio aceita posar como tal, como bode expiatório, como se tivesse autonomia suficiente para levantar milhões e distribuir esses milhões, [...] a conclusão subestima a inteligência mediana.”
Julgamento
Ao todo, 25 dos 37 réus do processo do mensalão já sofreram condenações na análise de quatro tópicos da denúncia: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção entre partidos da base. Para que o julgamento seja concluído, os ministros ainda vão votar sobre os itens lavagem de dinheiro por parte do PT, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Até a sessão desta terça (9), foram inocentados cinco réus pelo conjunto dos ministros do Supremo: os ex-ministros Luiz Gushiken e Anderson Adauto, o ex-assessor do extinto PL Antônio Lamas, além da ex-funcionária de Valério Geiza Dias  e da ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que ainda serão julgadas por outros crimes.
Para ler mais sobre Julgamento do Mensalão, clique em g1.globo.com/politica/mensalao. Siga também o julgamento no Twitter e por RSS.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Bom dia!Eu tinha uma andorinha que me fugiu da Gaiola "Hebe Camargo"




30/09/2012 01h31 - Atualizado em 30/09/2012 16h00

Fãs se despedem de Hebe e querem instituir ‘dia do selinho’

Ao G1, admiradores disseram apoiar 'campanha' de homenagem.
Corpo da apresentadora é velado na sede do governo de São Paulo.

Do G1, em São Paulo
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Silvio Santos dá um selinho em Hebe durante o velório da apresentadora, que morreu em casa na madrugada deste sábado (29) (Foto: Reprodução/TV Globo)Silvio Santos dá um selinho em Hebe durante o velório da apresentadora, que morreu em casa na madrugada deste sábado (29) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Desde que foi aberto ao público, após momentos reservados exclusivamente a familiares e amigos, ainda na noite deste sábado (29), o velório de Hebe Camargo passou a receber fãs que desejam se despedir da apresentadora. O consultor de vendas Fagner Fernando Ribeiro, 28, viajou de São José dos Campos para São Paulo especialmente para prestar homenagem ao ícone da televisão brasileira.
“Para quem sempre viu uma pessoa sorrindo, tranquila e alegre, é difícil vê-la assim. Ficam na lembrança o sorriso, os selinhos”, afirmou ao G1, logo após passar pelo salão nobre do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, onde está sendo velado o corpo de Hebe. Natural de Taubaté, mesma cidade onde nasceu a apresentadora, Ribeiro fez questão de dizer que apoia uma campanha nas redes sociais para tornar 29 de setembro o “dia do selinho”, em tributo a uma das marcas registradas de Hebe Camargo.
Hebe morreu de madrugada em casa após sofrer uma parada cardíaca, ao se deitar para dormir, segundo a assessoria de imprensa do SBT. Ela lutava contra um câncer desde 2010.
Ribeiro passou pela sede do governo acompanhado do amigo Arthur Lamy, 33. O advogado, que tinha passagem de volta para o Rio, onde mora, marcada para a noite deste sábado, conta que adiou a viagem: “Deixei de ir embora pra me despedir da Hebe. Eu senti como se tivesse perdido um parente”.
No início da madrugada deste domingo (30), praticamente não havia filas diante do Palácio dos Bandeirantes. O principal inconveniente enfrentado pelos admiradores de Hebe era o frio – de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, por volta da 1h da manhã fazia 13,8º no bairro do Butantã, próximo ao Morumbi, onde fica o Palácio dos Bandeirantes.
Outra reclamação era a impossibilidade de se fazer fotos. “Não deixaram, ficamos tristes, porque a gente queria registrar o momento”, lamentou a comerciante Cacilda Souza de Mesquita, 31, de São Paulo. A assessoria de imprensa do palácio atribuiu a proibição a um pedido feito pela família de Hebe ao cerimonial, após os primeiros visitantes fazerem registros com celular.
Diante da interdição, restou aos admiradores fotografar as diversas coroas de flores postadas perto da entrada do salão nobre. E encampar a campanha do “dia do selinho”.
Cacilda se disse a favor, assim como o filho dela, Pedro, 11, que contou estar disposto a usar o seu perfil em uma rede social para participar da “manifestação”. “Eu sou a favor, porque isso era uma das coisas que ela mais gostava de fazer”, comentou a comerciante, referindo-se a um dos gestos que celebrizara a apresentadora e que foi repetido por Silvio Santos logo no começo do velório.
O corpo da apresentadora – um dos ícones da televisão brasileira (veja mais abaixo nesta reportagem vídeos e a biografia de Hebe) – chegou ao local do velório por volta das 19h deste sábado. Já o sepultamento acontece no cemitério Gethsemani, afirmam funcionários do local e o governo do Estado de São Paulo. Segundo a assessoria do Palácio dos Bandeirantes, o enterro está marcado para 10h30 (em princípio, seria às 9h30). Às 8h30, está prevista uma missa no salão nobre da sede do governo de São Paulo, a ser celebrada pelo Padre Marcelo Rossi.
Roberto Carlos
Roberto Carlos, a quem Hebe costumava sempre se referir com carinho, foi um dos primeiros a chegar ao velório e demonstrou estar bastante emocionado. "A Hebe é a pessoa mais maravilhosa. É um símbolo. Ela vai ficar no meu coração e no coração de todos os brasileiros", comentou o cantor, que hesitou durante a declaração. Filho de Roberto Carlos, Dudu Braga chegou ao palácio pouco antes do pai. Perguntado sobre o estado do cantor após saber da morte de Hebe, Dudu antecipou: "Muito mal. Ele está muito mal”.
Após cerca de uma hora em que esteve reservado apenas a familiares e amigos próximos, o velório foi aberto ao público.

Silvio Santos, Serginho Groisman, Boris Casoy, Osmar Santos, a ex-jogadora de basquete Hortência, o piloto Emerson Fittipaldi, as apresentadoras Anna Hickman, Eliana e Palmirinha, as cantoras Claudia Leitte e Wanderléa, os cantores Fábio Jr e Marrone, o ator Rodrigo Faro e o casal de atores Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli estiveram entre os que passaram pelo Palácio dos Bandeirantes.
Fagner Fernando Ribeiro e Arthur Lamy defendem a instituição do ‘dia do selinho’. (Foto: G1)Fagner Fernando Ribeiro e Arthur Lamy defendem
a instituição do ‘dia do selinho’. (Foto: G1)
Ao deixar o velório, Silvio, que deu um "selinho " na amiga, disse que "Hebe vai frazer muita falta, principalmente no Teleton". Ele, em seguida, convocou "os brasileiros" a contribuírem. "Para as pessoas que estão chorando neste momento: prestem uma homenagem para Hebe doando [dinheiro] ao Teleton".

Já o humorista Tom Cavalcante foi questionado sobre quais as lembranças guardaria de Hebe: "A grande lembrança é da mulher corajosa e independente. A frase dela que fica é: ‘Vamos comemorar a vida, Tom’.“
Também foram se despedir da apresentadora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, e os candidatos à prefeitura Gabriel Chalita e José Serra, além da ministra da Cultura, Marta Suplicy, e do senador Eduardo Suplicy.

O cantor Fábio Júnior foi ao velório logo após uma apresentação. "Fiz um show para ela. Se ela estivesse no meu camarim, diria: 'faz um show lindo de viver'. Além disso, era uma conselheira. Quando estava numa situação ruim, ela diria: 'Fabinho, presta atença!'".
O cantor Marrone disse que sonhou com com a apresentadora. "Eu sonhei que tinha me casado com a Hebe. Ela se despediu de mim casando-se comigo esta noite", afirmou, emocionado.
Os apresentadores Ronnie Von, Carlos Alberto de Nóbrega, Otávio Mesquita, Celso Portiolli e Silvia Popovic prestaram tributos à colega. Silvia afirmou: "Ela ensinou nossa geração a fazer uma TV mais humana".
Cacilda Souza de Mesquita e sua família foram ao velório da apresentadora Hebe Camargo. (Foto: G1)Cacilda Souza de Mesquita e sua família foram ao
velório de Hebe Camargo. (Foto: G1)
Hebe ficou internada pela última vez por quase duas semanas em agosto, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos últimos dois anos passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer. A morte da diva causa repercussão entre artistas e políticos brasileiros. A presidente Dilma Rousseff divulgou nota oficial em que se refere a Hebe como “minha querida amiga” e diz que ela foi “uma das mais importantes personalidades da televisão brasileira.”

A apresentadora Ana Maria Braga publicou no Twitter uma homenagem: “Os amigos do Sorriso da TV brasileira, Hebe, choram a Estrela que se vai. Saudade”, escreveu. "Uma mulher estupenda, corajosa, e uma entrevistadora franca e leal. Vai deixar muitas saudades. O exemplo dela foi dignificante", declarou o deputado federal pelo PP de São Paulo, Paulo Maluf.
Já o apresentador Jô Soares comentou a impressão que Hebe causava nas pessoas: "Uma vez, eu fui intérprete de uma entrevista dela com várias pessoas. E todas se referiam a ela como uma grande senhora, uma grande estrela. Ela realmente tinha uma certeza do que fazia que era sensacional. Ela estava acima do bem e do mal”.
Em mais de 60 anos de história na televisão brasileira, a apresentadora tinha um estilo próprio de entrevistar as pessoas. Ela se tornou popular com a expressão “gracinha”, usada para elogiar convidados. Outra marca registrada de Hebe era dar selinhos nos entrevistados que passavam por seu famoso sofá.

“Estamos perdendo uma mulher que é um marco da televisão brasileira (...). Nos acostumamos a tê-la como uma de nós”, disse a atriz Irene Ravache, completando que estar com Hebe era "uma festa".

A atriz Lolita Rodrigues, uma das melhores amigas de Hebe, se emocionou ao falar da morte da apresentadora e comentar o estado de saúde dela. “Eu estive com ela há um mês. Ela ainda estava no hospital. Ela estava muito triste, e eu fiquei muito admirada porque a Hebe era a alegria em pessoa. Ali, eu tive certeza de que nada mais era... Era esperado, mas dói muito. Perder um amigo sempre dói muito." Mais tarde, durante o velório, Lolita também falou sobre Marcello, filho de Hebe. "O Marcello é meu filho. Ele perdeu a mãe dele, mas ele tem muitas mães, uma delas sou eu. Foram 68 anos de amizade. Ela era uma amiga que não faltava na hora da necessidade."
O cantor Roberto Carlos chora no velório de Hebe Camargo (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)O cantor Roberto Carlos chora no velório de Hebe Camargo (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
O humorista Tom Cavalcante beija Hebe Camargo durante o velório da apresentadora (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)O humorista Tom Cavalcante beija Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
Serginho Groisman Hebe (Foto: Leo Martins/Frame/AE)Serginho Groisman ao lado do caixão no salão nobre do Palácio dos Bandeirantes  (Foto: Leo Martins/Frame/AE)
Ana Hickmann Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE)Ana Ana Hickmann passa pelo velório de Hebe (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE)

Biografia
Nascida em Taubaté (SP), a 130 km da capital, Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani começou a carreira cantando. Entrou para a TV logo após a fundação da primeira emissora brasileira, a TV Tupi, onde ela fazia aparições nos programas como cantora.

Estreou como apresentadora em 1955, no programa “O mundo é das mulheres”, na TV Paulista, a primeira atração voltada especialmente para mulheres. Antes disso, havia substituído Ary Barroso no programa de calouros apresentado por ele.
Depois disso, a apresentadora ficou afastada da TV por um período, até que em 1966 estreou o dominical que levava seu nome na TV Record. A atração contava com o músico
Caçulinha e era líder de audiência. Foi responsável por dar espaço para novos talentos ligados à Jovem Guarda.
Para dedicar-se ao filho, Hebe ficou afastada da televisão por cerca de dez anos, quando voltou a aparecer na TV Bandeirantes. Em 1985, aceitou o convite do SBT para comandar uma atração na emissora. Em quatro de março de 1986, entrava no ar o “Programa Hebe”, comandado por ela até 2010. Em dezembro do mesmo ano, Hebe assinou contrato com a RedeTV e estreou na emissora em março de 2011, onde ficou até este mês, quando acertou retorno ao SBT.
Segundo a assessoria do SBT, ela estava muito feliz com a volta à emissora.
Carreira musical
Famosa como apresentadora, ela não deixou de lado a carreira musical. Após lançar três discos entre 1959 e 1966, compilou suas canções mais conhecidas no CD “Maiores sucessos”, de 1995. Depois, lançou mais quatro discos. "Pra você" (1998), "Como é grande meu amor por você" (2001), "As mais gostosas da Hebe" (2007) e "Hebe mulher" (2010, ano em que participou do Grammy Latino).
O último álbum da carreira contou com participações de Daniel Boaventura e Roberto Carlos. Em todos os discos, o repertório foi abastecido por canções românticas.
'Morrer feliz da vida'
A apresentadora foi diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo, em janeiro de 2010. Em sua primeira gravação após 12 dias internada para a retirada de nódulos e para o início do tratamento quimioterápico, Hebe mostrou gratidão com fãs e celebridades que a apoiaram. “Posso até morrer daqui a pouco, que vou morrer feliz da vida”, comentou em março de 2010, ainda no SBT.
Na ocasião, Hebe subiu ao palco ao som de Ivete Sangalo, Ney Matogrosso, Leonardo e Maria Rita cantando juntos. “Vocês são a causa disso tudo. Me colocaram nesse pedestal que eu não mereço. É impossível encontrar palavras para descrever esse momento”, disse para a plateia. Depois, entoou “Ó nóis aqui traveis”, samba do grupo Demônios da Garoa.
Novas internaçõesEm setembro de 2011, Hebe iniciou um novo tratamento contra o câncer, com sessões de quimioterapia preventivas. "Não estou doente, apenas continuo me tratando pra poder ficar com vocês muito tempo ainda", disse. Por conta do retorno ao tratamento, ela havia voltado a perder cabelo e, consequentemente, a usar perucas.

"Evidentemente, todo remédio forte causa algum problema. O meu problema é que eu, de novo, fiquei carequinha. Eu não estou careca, mas quase. Então, evidentemente, estou de peruca", afirmou, em comunicado enviado à imprensa. Ela ainda brincou, referindo-se ao ator Reynaldo Gianecchini, que fazia um tratamento contra um câncer no sistema linfático. "Vou sair linda, igual ao Reynaldo Gianecchini”, disse.

Nos últimos dois anos, Hebe passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer. Em janeiro de 2010, a apresentadora ficou 12 dias internada para retirada de nódulos na região do peritônio e iniciou tratamento quimioterápico. Em 2011, fez novas sessões de quimioterapia preventivas. Em março de 2012, passou por uma cirurgia de emergência para retirar um tumor que causava obstrução intestinal, ficando 13 dias no hospital. Em junho, realizou uma nova cirurgia de emergência para retirada da vesícula. No mês de julho, segundo o sobrinho Claudio Pessutti, ficou internada por cinco dias para a realização de exames.
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